quinta-feira, 26 de setembro de 2013
As velas também precisam de manutenção preventiva
Motocicletas possuem motores compactos que, na maioria dos casos, trabalham em condições mais severas que nos automóveis. Para minimizar o risco de panes indesejadas, recomenda-se procurar profissionais de confiança para avaliar a necessidade de troca, o modelo recomendado, além de garantir sua correta aplicação, sem comprometer os demais componentes.
Os fabricantes de motocicletas indicam em seu plano de manutenção, no Manual do Proprietário, a quilometragem para troca das velas. Embora varie conforme as características de cada modelo, no geral recomenda-se a substituição a cada 12.000 quilômetros. Para evitar surpresas e panes, orienta-se que o motociclista a solicite uma inspeção a cada seis meses ou assim que a moto atingir 3.000 quilômetros rodados.
O desgaste da vela de ignição pode gerar dificuldade na partida, falha de funcionamento, aumento no consumo de combustível, alto índice de emissões de poluentes e danos ao sistema de ignição. Os automóveis possuem vários cilindros, o que permite, em caso de emergência, que o proprietário se dirija a um lugar seguro. Mas os motores de baixa cilindrada geralmente são monocilíndricos, aumentando o risco de uma pane na ignição. Em uma situação de emergência, o uso da vela sem condição ideal será altamente prejudicial, ampliando a dificuldade ou impossibilidade total de sedar a partida no motor.
Além disso, o sistema bicombustível foi desenvolvido e aprimorado também para motocicletas e, assim como nos automóveis, traz a preocupação com a utilização em baixas temperaturas, principalmente por não possuir sistema de partida a frio. Principalmente nas motos flex é indispensável manter as velas de ignição em bom estado.
Outra indicação técnica é para que não force a ignição, caso verifique dificuldade. Como a capacidade das baterias de motocicletas normalmente é menor, a insistência na partida pode esgotá-la rapidamente. Outro possível problema é o encharcamento da vela com combustível, causando um transtorno maior ao motociclista. Caso ocorra, é preciso aguardar até que o combustível evapore por completo.
Além da vela de ignição, outro componente que requer especial atenção é o terminal supressivo, que tem como função conduzir a alta tensão produzida pela bobina até às velas, sem permitir fuga de corrente. Os produtos são projetados para resistir a altas temperaturas e tensões , além de garantir a perfeita vedação entre a vela de ignição e o terminal, fator importante quando a moto é utilizada em dias de chuva ou locais alagados, pois impede as falhas do motor.
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